19 de dezembro de 2008
17 de dezembro de 2008
As saturnálias eram uma antiga festividade da religião romana dedicada ao templo de Saturno e à mítica Idade de Ouro. Era celebrada todos os 17 de Dezembro. Ao longo dos tempos, foi alargada à semana completa, terminando a 23 de Dezembro. As Saturnálias tinham início com grandes banquetes, sacrifícios, às vezes orgias; os participantes tinham o hábito de saudar-se com io Saturnalia, acompanhado por doações simbólicas. Durante estes festejamentos vinha subvertida a ordem social: os escravos podiam considerar-se temporaneamente homens livres, e como tal podiam comportar-se; vinha eleito, a sorte, um princeps - uma espécie de caricatura da classe nobre - a quem se entregava todo o poder. Na verdade a conotação religiosa da festa prevalecia sobre aquela social e de "classe". O "princeps" vinha geralmente vestido com uma máscara engraçada e com cores chamativas, dentre as quais prevalecia o vermelho ( a cor dos deuses), e podia recordar o nosso Papai Noel.
Era a personificação de uma divindade do mundo subterrâneo, da identificar às vezes com Saturno, às vezes com Plutão, responsável pelas almas dos defuntos, mas também protetora das campanhas e das colheitas.
Em época romana se acreditava que tais divindades, saídas das profundezas do solo, vagassem em cortejo por todo o período invernal, isto é, quando a terra repousava e era inculta por causa das condições atomosféricas. Deviam então ser aplacadas com a oferta de presentes e de festas em sua honra e, além disso, induzidas a retornar ao além, onde teriam favorecido as colheitas da estação estiva. Se tratava, em suma, de uma espécie de longo "desfile de carnaval".
12 de dezembro de 2008
4 de dezembro de 2008
Loucura loucura loucura. Loucura total. Se não fosse o tango. Ai ai ai de mim se não fosse o tango. O som quente que junta a gente. Só pode ser o tango, não acha? Esse som quente que junta a gente. O Agente se distrai e perde o alvo, olha a bela moça. Olha. Olha novamente. Olha de cima a baixo. Olha as coxas. Olha tudo. Olha o olhar. Olha a dança. Olha a rosa. Ai dele! Se não fosse o tango. Esse som quente que junta a gente. Esse som quente que envolve a gente. Ai de mim se não fosse o tango. Eu perderia o libido, perderia a vida, perderia a paixão, perderia a calma, perderia o tesão, perderia a Argentina, perderia Paris, perderia o ódio, perderia a cor, perderia a coesão. Ai de mim se não fosse o tango. Esse som louco que desperta a gente. Desperta o desejo, desperta a sedução, desperta a loucura, desperta a noite, desperta a cama, desperta a boca, desperta a batida, desperta a vida. Ai de mim se não fosse o tango. Não ousaria, não te usaria, não viria. Ai do tango. Ai de mim. Ai de nós.